sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

O Projeto

A FÍSICA DAS CORES

OBJETIVOS:

Geral:

  • Reconstruir o conceito de luz (decomposição da luz) para um melhor entendimento da mesma tanto no campo da física como para/com o cotidiano.

Específicos:

  • Mostrar de forma simples fenômenos relacionados à luz afim da compreensão não adestrador desses conceitos;
  • Realizar uma transposição didática sobre o projeto com intuito de passar de forma mais simples possível o todo.

PALAVRAS-CHAVE: Luz, decomposição da luz, arco-íris, disco de Newton.


  1. INTRODUÇÃO

A luz é realmente a única coisa que realmente nós vemos. Mas, na verdade, o que é a luz? Como ela se origina? A luz provém dos movimentos acelerados dos elétrons, mas tecnicamente falando da variante posição do elétron girando em torno das camadas do núcleo do átomo (movimentos de “vai-e-vem” do elétron). Ela é um fenômeno eletromagnético e constitui apenas uma minúscula parte de um todo maior – a larga faixa das ondas eletromagnéticas chamada de espectro eletromagnético.

No século 17, Isaac Newton sugeriu que a luz era composta de pequenos corpúsculos, ou seja, partículas. Nos dois séculos seguintes outros experimentos demonstraram que a radiação luminosa era composta de ondas, como descreveu, no século 19, o escocês James Maxwell. Inspirado pela mecânica quântica do alemão Max Planck, Einstein enunciou ao apresentar, em 1905, uma descrição da luz que só seria válida caso ela fosse composta de partículas.

Até o início do século XIX, a grande maioria dos físicos aceitou uma natureza corpuscular para a luz, e a teoria mais em voga era a de Newton. A leitura da Óptica de Newton não é fácil, mesmo porque desde que foi escrita, até os dias atuais, três séculos nos contemplam; e também porque os paradigmas hoje vigentes praticamente nos impingem a aceitação de uma luz ondulatória, por mais que essa "onda" tenha adquirido, no transcorrer do século XIX, algumas características de difícil compreensão: não se trataria mais daquela onda mecânica proposta originalmente por Huygens, mas algo de natureza eletromagnética de difícil conceituação, se bem que a acoplar-se à matemática dos fenômenos mecânicos ondulatórios. Por outro lado, experiências realizadas no século XX têm demonstrado certa inconsistência na aceitação de uma natureza matemático-ondulatória para a luz.

1.1 REFLEXÃO

A maior parte dos objetos ou coisas que vemos ao nosso redor não emite luz própria, na verdade elas são visíveis por que reemitem a luz que incide em suas superfícies provenientes de fontes primárias como o sol ou lâmpadas até mesmo de fontes secundárias como o céu iluminado. Quando a luz incide na superfície de um material, ou ela é reemitida sem que altere a sua freqüência, ou é absorvida pelo material, tendo conseqüência o aquecimento do mesmo. Logo, podemos dizer que é refletida quando retorna ao meio de origem, este processo se dá o nome de reflexão. Segundo as leis da reflexão a luz se propaga em linha reta e ao colidir com uma superfície polida o ângulo dessa incidência será igual ao da reflexão.

1.2 REFRAÇÃO

Quando a luz passa de um material transparente para outro pode – se dizer que a luz foi refratada, logo este processo dá-se o nome de refração. Em termos mais gerais ocorrem simultaneamente reflexão, refração e absorção em certo nível quando a luz interage com a matéria. Na refração a luz pode sofre um decaimento ou um aumento da velocidade, isso dependerá de onde a luz está vindo.

1.3 DISPERSÃO

A rapidez de propagação média da luz em um meio transparente é menor do que a velocidade da luz no vácuo (c), essa decadência de velocidade da luz (ou sua velocidade neste meio) dependerá da natureza do meio e da freqüência da luz. Assim a luz com freqüência natural ou de ressonância que está mais próxima da região ultravioleta (Luz de alta freqüência) do espectro se propagará mais lentamente do que a luz de baixa freqüência do espectro, ou seja, o infravermelho. A luz violeta se propaga cerca de 1% mais lentamente no vidro comum do que a luz vermelha. As ondas luminosas com as cores entre o vermelho e o violeta se propagam com seus próprios valores de rapidez intermediários.

Sabendo que a luz se propaga com diferentes freqüências e velocidades em meios materiais logo se refratarão também em diferentes graus. Quando a luz vermelha é refratada duas vezes, como em um prisma, a separação existente entre diversas cores da luz é completamente notável, assim essa separação da luz em cores dispostas segunda a freqüência é chamada de dispersão. Isso possibilitou a Isaac Newton produzir o espectro inteiro ao expor seu prisma á luz solar.

1.4 O ARCO-ÍRIS

Como ocorre o arco-íris?

As cores fascinam e intrigam artistas e físicos, e para os físicos as cores de um objeto não estão nas substâncias dos próprios objetos ou mesmo na luz que eles emitem ou refletem. A cor é uma experiência fisiológica e reside no olho do espectador.

As cores que vemos dependem da freqüência da luz incidente, logo luzes com freqüências diferentes são percebidas em diversas cores. A luz com freqüência mais baixa que pode – se detectar, para nós, apresenta – se com a cor vermelha, porém a mais alta aparece com a cor violeta. Entre elas, existe uma faixa com um número infinito de matrizes que formam o arco-íris, mas por convenção essas matrizes são agrupadas em sete cores vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, índigo e violeta.

A luz branca do sol é uma composição de todas as freqüências visíveis.

Ainda podemos “modelar” a luz em termos de comprimento de onda. A cor que apresenta o maior comprimento de onda entre as cores visíveis se encontra na faixa do espectro vermelho sendo assim o menor comprimento de onda estará na parte “oposta”, ou seja, o violeta (menor comprimento de onda visível pelo olho humano). Ver tabela 1.

Tabela 1. Arco-íris. Relação comprimento de onda com a cor.

Cor

l (mm)



Vermelho

630-780

Laranja

590-630

Amarelo

565-590

Verde

490-565

Azul

440-490

Violeta

380-440

Agora podemos responder a pergunta no início do texto (Como ocorre o arco-íris?). Para que ocorra o arco-íris o sol deve estar brilhando numa parte do céu e as gotas de água existentes numa nuvem, ou caindo na forma de chuva, devem estar presentes na parte oposta do céu. Quando viramos nossas costas para o sol, vemos o espectro das cores formando um arco, caso estivermos em certa altura, como em um aeroplano pode-se ver um círculo completo. Todos os arco-íris seriam completamente redondos se o chão não estivesse no caminho.

As cores do arco-íris são dispersas a partir da luz solar por milhões de minúsculas gotículas esféricas de água, que atuam como prismas. O raio luminoso entra na gota próximo a superfície superior onde uma parte é refletida (fenômeno que não é mostrado) e o resto é refratado pela água. Na primeira refração, a luz é dispersa nas cores de seu espectro, o violeta sendo a mais desviada, e o vermelho a menos desviado das cores. No lado oposto da gota cada uma das cores é parcialmente refratada para o ar exterior e parcialmente refletida de volta para a água. Ao chegar a superfície inferior da gota cada cor é de novo parcialmente refletida e refratada para o ar. Essa segunda refração é análoga á correspondente refração em um prisma, onde a refração na segunda superfície aumenta a dispersão já produzida pela primeira superfície. Ver figura 3A.

  1. METODOLOGIA

O trabalho que será realizado pelo palestrante usará como métodos a pesquisa em livros-textos, web sites e encontros com o orientador do projeto, onde constarão momentos para discutir e refletir sobre a pesquisa envolvida. Além do mais foram usados métodos, com em relação ao experimento, como equipamentos de laboratórios e diálogos com colegas cientes do assunto para a realização do projeto em questão.

  1. MATERIAIS UTILIZADOS

A apresentação do projeto constará de painéis muito bem explicativos com figuras, gráficos e breve teoria do assunto em questão. Além do mais ao decorrer do processo utilizará equipamentos como disco de Newton, líquidos (água), lanterna com alta potência para que possa iluminar as gotículas de água (com objetivo de simular um arco – íris), painel com fundo branco (Anteparo) (Opcional), um “borrifador” de líquidos (água) para que possa expelir a água em gotículas minúsculas para que o efeito do arco-íris aconteça mais nitidamente. Constará também de materiais como copos e um lápis ou moeda e um prisma para demonstrar o efeito da refração da luz, além do mais entraremos em relevância a questão da reflexão da luz, demonstrando este fenômeno com um laser e espelhos (Plano, côncavo ou convexo) e um transferidor para que marque seu ângulo.

  1. DESCRIÇÃO DO EXPERIMENTO

A apresentação do proposto projeto será inicializada com uma breve teoria do assunto em questão. Através de gráficos, figuras, tabelas mostra – se de forma superficial embasamentos teóricos inseridos nos experimentos a serem realizados.

Logo em seguida apresentará a luz em termos de comprimento de onda e freqüência para que assim os sujeitos possam avançar com um melhor entendimento e compreensão do arco – íris.

Em seguida entra - se em processo do experimento de reflexão da luz, onde com o laser incidiremos a luz no espelho plano para que assim possa – se observar e comprovar experimentalmente as leis da reflexão, ou seja, onde a luz se propaga em linha reta e em um espelho plano o ângulo de incidência é igual ao ângulo de reflexão. Para ter esta certeza usaremos um transferidor.

Com a realização do experimento de reflexão dar-se-á continuidade á apresentação com o experimento de refração da luz. Começará montando a bancada onde o experimento irá ser realizado colocando o copo, a água e o lápis (ou moeda). Assim colocaremos água dentro do copo e em seguida o lápis/moeda demonstrando o decaimento da velocidade da luz quando penetrada em liquido e vindo de um meio onde a velocidade da mesma é mais rápida.

Com os embasamentos teóricos e práticos dos experimentos de reflexão e refração da luz mostraremos em seguida o fenômeno do arco-íris. Neste experimento mostraremos de forma bem simples como pode-se simular um experimento, no caso arco – íris, com matérias de baixo custo, podendo assim ser realizado por qualquer pessoa. Para a realização do arco – íris usará um “borrifador” de líquidos (água) na qual iremos expelir água de tal forma que provocaremos uma “chuva artificial”, e com uma lanterna de alta potência vamos incidir essa luz nessas pequenas gotículas de água para que assim possa-se observar o fenômeno do arco-íris.

Ao decorrer da apresentação o público poderá ainda verá a “volta da luz branca”, ou seja, mostramos anteriormente a decomposição da luz em diferentes cores, agora se mostra que através do disco de Newton (disco contendo todas as cores do arco - íris) é possível mostrar, girando o disco de Newton através de um pequeno motor, que a mistura de todas as cores formam uma luz relativamente branca (meio acinzentada). A seguir temos um esquemas mostrando o que será feito.

  1. PÚBLICO ALVO

Espera – se chamar atenção com este projeto de pessoas leigas em conceitos físicos, para que assim possam despertar curiosidades e questionamentos sobre a intertextualidade física no nosso dia-a-dia e sua importância para estes fenômenos.

  1. LOCAL

A divulgação do projeto constará em módulos do campus da UEFS/Ba (Universidade Estadual de feira de Santana), mais precisamente nas cantinas dos módulos ímpares ou mesmo na praça do módulo 3.

  1. RESULTADOS ESPERADOS

Espera – se que os objetivos sejam alcançados de modo que o público alvo entenda o principio do projeto. Além do mais prevemos que todos os experimentos sejam realizados de modo desejável para assim possa ficar satisfeitos e despertem o interesse mais pela beleza da física no nosso cotidiano.

Em relação aos experimentos de reflexão e refração da luz possa – se transmitir os conceitos envolvidos no experimento para uma melhor reflexão sobre o mesmo. Na reflexão espera – se que o ângulo de incidência quando medido possa ser igual ao de refração para que assim possa provar o principio do experimento. Na refração acredita – se que ao realizar o experimento do lápis/moeda possa enxergar o objeto de forma “quebrada”, ou mesmo possa – se ver objeto (não visto) quando acrescentamos a água, mostrando assim o principio da refração da luz em um meio.

Espera-se que na realização do arco – íris as cores quando forem decompostas sejam nitidamente visíveis para que possa facilitar a compreensão do público. Já o disco de Newton prevê ao girar-lo, com a mistura de todas as cores, possam chegar a uma cor aproximadamente branca quando este estiver girando, para que assim possa provar que a luz branca realmente é feita de todos os comprimentos de ondas.

  1. BIBLIOGRAFIAS

· SERWAY, Raymond A. Princípios de Física: óptica e física moderna. São Paulo. Pioneira Thomsom Learning, 2004.

· HEWITT, Paul G. Física conceitual. Porto Alegre: Bookman, 2002. 685p. ISBN 853630040-X (enc.)

· http://educar.sc.usp.br/otica/luz.htm

· http://ghtc.ifi.unicamp.br/Sites-F/Martha/estranha_refra%E7%E3o2.htm

· http://www.fisica.net/cor/disco.htm

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

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